PPGAS - Museu Nacional - UFRJ

  • Professores
    • Adriana Viana
    • Eduardo Viveiros de Castro
    • João Pacheco de Oliveira
    • José Sergio Leite Lopes
    • Luisa Elvira Belaunde
    • Marília Facó Soares
    • Francisca Keller
    • Gilberto Velho
    • Giralda Seyferth
    • Lygia Sigaud
    • Yonne Leite


​Os Ingarikó e a religião Areruya
 
 
Resumo: Os Kapon e Pemon são povos de língua karib, que vivem no entorno do Monte Roraima, na tríplice fronteira Brasil-Venezuela-Guiana. Apesar de falarem línguas distintas, compartilham o mesmo complexo sociocultural, inclusive, a religião Areruya, de influência cristã. A pesquisa tem como foco esta religião, tal como praticada e pensada pelos Ingarikó, subgrupo kapon que habita a cabeceira do rio Cotingo, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Etnólogos demonstraram que Areruya está em continuidade – histórica e cosmológica – com outros cultos praticados pelos Kapon e Pemon, bem como com os movimentos proféticos que irromperam na região circum Roraima desde o século XVIII até o último quartel do século XX. À maneira do que ocorreu entre muitos outros povos indígenas das terras baixas sul-americanas, em tais cultos e movimentos, os “brancos” (karaiwa nas línguas Kapon e Pemon) foram tomados como alvo politico, objeto de reflexão e/ou fonte de inspiração.  Ocorre que, atualmente, os Ingarikó negam toda e qualquer influência não indígena sobre sua religião. Cumpre então refletir sobre a aparente contradição.
Imagem

Email: ppgas@mn.ufrj.br


  • Professores
    • Adriana Viana
    • Eduardo Viveiros de Castro
    • João Pacheco de Oliveira
    • José Sergio Leite Lopes
    • Luisa Elvira Belaunde
    • Marília Facó Soares
    • Francisca Keller
    • Gilberto Velho
    • Giralda Seyferth
    • Lygia Sigaud
    • Yonne Leite