A temporalidade entre os kechwa lamista: uma etnografia sobre pessoa, socialidade e o mundo dos mestiços
O objetivo desta pesquisa visa desenvolver uma etnografia sobre uma maneira de compreender uma noção de temporalidade nativa, a partir dos diferentes modos de conhecimento entre os indígenas kechwa-falantes da selva alta peruana. Ao contrário da metafisica ocidental que pensa o tempo e o espaço como categorias analíticas a priori, isto é, como abstrações conceituais, em muitas sociedades ameríndias essas duas categorias são cristalizadas na pessoa, em suas transformações corporais e na socialidade em termos abrangentes. A pesquisa inicialmente se desdobra em duas partes. A primeira visa dar conta do modo em que o tempo pode ser pensado a partir de diferentes tipos de runa (humanos e não-humanos), as relações de parentesco e humano-ambientais. A segunda, procuro indagar a maneira em que os kechwa-lamistas pensam o tempo em relação ao mundo dos mestiços peruanos e os gringosClique aqui para editar.
O objetivo desta pesquisa visa desenvolver uma etnografia sobre uma maneira de compreender uma noção de temporalidade nativa, a partir dos diferentes modos de conhecimento entre os indígenas kechwa-falantes da selva alta peruana. Ao contrário da metafisica ocidental que pensa o tempo e o espaço como categorias analíticas a priori, isto é, como abstrações conceituais, em muitas sociedades ameríndias essas duas categorias são cristalizadas na pessoa, em suas transformações corporais e na socialidade em termos abrangentes. A pesquisa inicialmente se desdobra em duas partes. A primeira visa dar conta do modo em que o tempo pode ser pensado a partir de diferentes tipos de runa (humanos e não-humanos), as relações de parentesco e humano-ambientais. A segunda, procuro indagar a maneira em que os kechwa-lamistas pensam o tempo em relação ao mundo dos mestiços peruanos e os gringosClique aqui para editar.