Famacopeia Política: Uma etnografía das lutas pela libertação da maconha na Colômbia
A “guerra às drogas” na Colômbia é muito mais do que uma imposição pos-colonial unilateral. Pelo contrario, ao longo da história do pais dita guerra teve um grande número de aliados, mais também de respostas diversas de atores locais que disputam ao Estado e à industria farmacéutica a faculdade de produzir, negociar e usar plantas e compostos químicos com potencial psicoativo. Baseado no trabalho de campo desenvolvido em 2013 e 2015 em várias cidades da Colômbia, a tese mostra como os principais argumentos que suportam o rede de símbolos, materialidades e performances chamada de “anti-proibicionismo” estão relacionados com as fronteiras opacas entre economía, moral, ciência e política, que alguns atores socais marcam e desmarcam para justificar suas perspectivas sobre o controle dos sistemas de intercâmbio e sobre o valor da liberdade e a vida. Para estudar o “anti-proibicionismo” desde uma perspectiva etnográfica seguirei a trilha andada pela maconha (Cannabis sativa, Cannabis indica) e seus defensores, mostrando a sua importância nas atuais controversias sobre direitos individuais, políticas públicas, pesquisa científica, apertura de mercados e conformação de coletivos.
A “guerra às drogas” na Colômbia é muito mais do que uma imposição pos-colonial unilateral. Pelo contrario, ao longo da história do pais dita guerra teve um grande número de aliados, mais também de respostas diversas de atores locais que disputam ao Estado e à industria farmacéutica a faculdade de produzir, negociar e usar plantas e compostos químicos com potencial psicoativo. Baseado no trabalho de campo desenvolvido em 2013 e 2015 em várias cidades da Colômbia, a tese mostra como os principais argumentos que suportam o rede de símbolos, materialidades e performances chamada de “anti-proibicionismo” estão relacionados com as fronteiras opacas entre economía, moral, ciência e política, que alguns atores socais marcam e desmarcam para justificar suas perspectivas sobre o controle dos sistemas de intercâmbio e sobre o valor da liberdade e a vida. Para estudar o “anti-proibicionismo” desde uma perspectiva etnográfica seguirei a trilha andada pela maconha (Cannabis sativa, Cannabis indica) e seus defensores, mostrando a sua importância nas atuais controversias sobre direitos individuais, políticas públicas, pesquisa científica, apertura de mercados e conformação de coletivos.