PPGAS - Museu Nacional - UFRJ

  • Professores
    • Adriana Viana
    • Eduardo Viveiros de Castro
    • João Pacheco de Oliveira
    • José Sergio Leite Lopes
    • Luisa Elvira Belaunde
    • Marília Facó Soares
    • Francisca Keller
    • Gilberto Velho
    • Giralda Seyferth
    • Lygia Sigaud
    • Yonne Leite


Educação, Ch'ulel e Autonomia no movimento zapatista

 
Resumo: O Exército Zapatista de Liberação Nacional (EZLN) e suas bases de apoio são formados predominantemente por indígenas falantes das línguas tzeltal, ch’ol, tzotzil e tojolabal na região de Chiapas, México. O movimento zapatista, desde seu surgimento, tem intensificado a busca por construir instituições, saberes e todo um modo de vida de maneira autogestionada e autônoma ao Estado mexicano. A partir de trabalho de campo realizado no Centro de Línguas Autônomo Zapatista, tive contato com promotores de educação zapatistas tzotzil que me apresentaram seus saberes baseados em uma teoria crítica ao capitalismo, ao Estado e à colonização. Seus saberes se desenvolvem a partir de conceitos como ch’ulel (alma) e autonomia e tem a terra como elemento central – traduzida pelo termo lum que significa povo e terra na mesma palavra. O ch’ulel dos seres estaria adormecido no mundo capitalista baseado na destruição da lum, enquanto a construção da autonomia seria uma luta constante e cotidiana que possibilita ichbail ta muk (reconhecimento da grandeza do outro inclusive da terra) engrandecendo o ch’ulel. A proposta da tese é, então, explorar espaços educativos construídos a partir da autonomia zapatista, como o Centro de Línguas, tendo como foco a "imaginação conceitual" dos promotores de educação.
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Email: ppgas@mn.ufrj.br


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